terça-feira, 8 de junho de 2010

...E a bola?

Bom, todo mundo está sempre falando dos jogadores... Ninguém nunca para pra pensar na bola (hã, nem sei porque). Vou postar algumas curiosidades sobre ela, mais dizendo em questão de sua evolução ao longo dos anos.

No fim do século XIX, a bola de futebol trazida ao brasil era feita de couro curtido com uma costura bem grosseira. Às vezes eram feitas de bexiga de boi. O problema em si era que a costura machucava a cabeça dos jogadores, então muitos usavam touquinhas (hmm, boiolas rs).

Lá pelos anos 50, quase 60, a bola já não tinha essas costuras, mas ainda eram de couro. Em dias de chuva, a bola podia chegar a ficar 3 vezes mais pesada, dificultando o domínio e as jogadas.

Isso muda nos anos 60 e 70, onde a bola era de couro, mas impermeabilizada e com 18 gomos. Foi a época da famosa bola branca com pentágonos pretos. A cor foi escolhida também para melhor visualização em jogos noturnos, mas acabou se tornando a preferida em jogos diurnos também. Nessa época foi quando a bola se tornou mais estável e perfeita, já que antes elas possuiam formatos ovais.

Pela década de 80, as bolas começaram a ser produzidas com materiais sintéticos, ficando mais duráveis e mais chamativas.

Nos anos 90, as bolas fabricadas a partir deste período ficaram mais leves graças à presença de polímeros. O poliuretano (altamente durável e leve) é usado como revestimento e nas camadas internas se emprega o poliestireno, as câmaras de ar (presentes no interior da bola) são de látex.

E agora, no século XXI, os polímeros continuaram a ter grande participação. A prova disso é a composição das bolas mais modernas: sob o revestimento de poliuretano se emprega dez camadas de poliestireno e na câmara é usada a borracha butílica. A tecnologia deste século permite que os gomos da bola sejam unidos por ligação térmica em vez de costuras.

A bola utilizada na Copa do Mundo de 2006 foi fruto de muita tecnologia. Fabricada com uma nova configuração de 14 gomos, a bola passou por diversos testes realizados em laboratório antes de ser aprovada pela FIFA. A tecnologia revolucionária permite que os jogadores coloquem em ação todas suas habilidades, já que as qualidades e atributos da bola permanecem absolutamente idênticos em todos os chutes. Até nome esta bola recebeu: Teamgeist, que significa “espírito de equipe”.

 (Victória)

Nenhum comentário:

Postar um comentário